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DMHC News | Uberaba registra menores de 16 anos em uniões conjugais, aponta Censo 2022

Levantamento do IBGE revela 30 crianças entre 10 e 14 anos vivendo em casamento ou união, contrariando legislação.

 

Por REDAÇÃO do Jornal DM News | Siga nas Redes Sociais





Embora a lei brasileira proíba casamento ou união conjugal de crianças e adolescentes até os 16 anos, Uberaba registrou, em 2022, 30 pessoas entre 10 e 14 anos vivendo em relacionamentos conjugais. O dado foi divulgado nesta quarta-feira (5) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) com base no Censo 2022, que também identificou 1.559 adolescentes entre 15 e 19 anos em união na cidade.



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O promotor de Justiça da Vara da Infância e Juventude, Epaminondas da Costa, destacou que o Código Civil brasileiro permite casamento ou união de adolescentes apenas a partir dos 16 anos, mediante autorização dos pais ou responsáveis. Ele reforçou a responsabilização dos responsáveis legais de menores de 16 anos que contratarem uniões conjugais, com multa de 3 a 20 salários mínimos.


Segundo o promotor, a prematura responsabilidade familiar pode levar crianças e adolescentes a situações de vulnerabilidade, incluindo trabalho perigoso ou envolvimento com o tráfico de drogas como forma de sustento familiar. “O local deles é na escola, brincando, e não assumindo responsabilidades de adultos”, alertou Epaminondas da Costa.



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O levantamento do IBGE detalha que, das 30 crianças entre 10 e 14 anos em união conjugal em Uberaba, 17 eram meninos e 13 meninas. Entre adolescentes de 15 a 19 anos, havia 423 homens e 1.136 mulheres vivendo em união. O instituto ressalta que os números refletem informações fornecidas pelos moradores e não constituem comprovação legal de uniões, podendo incluir interpretações equivocadas ou erros de preenchimento.


O Censo 2022 também revelou que, em nível nacional, mais de 34 mil crianças entre 10 e 14 anos viviam em união conjugal, destacando a necessidade de políticas públicas de proteção e conscientização sobre direitos da infância e adolescência.



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Os dados reforçam a importância de fiscalização e medidas educativas por parte de órgãos de proteção à infância e adolescência, além de campanhas de conscientização familiar. A responsabilização legal e o acompanhamento adequado são essenciais para garantir que crianças e adolescentes vivam de forma segura, com acesso à educação e proteção integral.



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