Na última terça e
quarta-feira, uma operação de fiscalização foi realizada nas principais
academias de Uberaba. A iniciativa foi determinada pelo promotor Diego Martins
Aguillar, que enfatizou a preocupação com equipamentos sem manutenção e a
ausência de profissionais de educação física qualificados.
De acordo com Aguillar,
"a operação visa garantir que os estabelecimentos cumpram as normas de
segurança e ofereçam um ambiente adequado aos seus clientes. A prioridade não é
punir, mas assegurar que as academias estejam em conformidade com a lei."
A fiscalização foi
recebida com diferentes reações pela comunidade. Maria dos Santos,
frequentadora de uma das academias interditadas, relatou que sempre teve receio
de usar alguns dos equipamentos. "Já vi gente se machucando por causa das
esteiras quebradas. Acho importante essa fiscalização para evitar acidentes,"
disse Maria.
Por outro lado, João
Almeida, proprietário de uma academia interditada, argumentou que muitas das
exigências não são comunicadas claramente. "Estamos dispostos a nos
adequar, mas precisamos de um prazo razoável para fazer as modificações
necessárias," afirmou João.
As irregularidades
encontradas variam desde a falta de alvará sanitário e de funcionamento até a
ausência de profissionais habilitados pelo Conselho Regional de Educação
Física. Além das interdições, diversas autuações foram lavradas, abrangendo
desde problemas estruturais até questões administrativas.
A Vigilância Sanitária
identificou equipamentos com riscos potenciais à saúde dos usuários,
justificando a apreensão de várias esteiras. "Equipamentos mal conservados
são uma ameaça direta à segurança dos frequentadores," destacou um dos
fiscais envolvidos na operação.
As academias
interditadas só poderão retomar suas atividades após a regularização das
pendências apontadas. O Procon-MG informou que novas fiscalizações serão
realizadas periodicamente para garantir o cumprimento das normas.


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