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Uberaba — Dados recentes divulgados pelo economista e professor Marco
Antônio Nogueira, a partir de informações do Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística (IBGE), mostram que apenas 2,5% dos
trabalhadores uberabenses têm renda mensal acima de R$ 10 mil. Outros 5,7%
recebem esse valor e 12,3% ganham cerca de R$ 5 mil por mês, enquanto a
maior parte da população vive com salários bem abaixo da média nacional.
Os números levantados revelam uma disparidade marcante no município. Segundo o estudo, 37,2% da população ativa recebe entre R$ 1.518 e R$ 3.026, enquanto a renda média do trabalho na cidade é de R$ 3.830,67. Do total de trabalhadores, 57,6% atuam no setor privado, 10,7% no serviço público, 3,8% como domésticos e 0,2% são militares. Já 23,7% trabalham por conta própria, refletindo o peso da informalidade na economia local.
Em
comparação com Uberlândia, cidade vizinha, a renda média é mais alta —
R$ 4.128 — e 12,8% da população recebe acima de R$ 5 mil. Essa diferença
acentua os desafios estruturais enfrentados por Uberaba na atração de
investimentos e geração de empregos de maior valor agregado.
Retrato do trabalhador uberabense
O
levantamento também detalha as principais faixas salariais no município:
- Trabalhador formal: R$ 2.900 (média);
- Trabalhador rural: R$ 2.226,98;
- Empregado doméstico: R$ 2.162;
- Administrador: R$ 4.067,37;
- Repositor de mercadorias: R$ 1.578,42.
Além do
salário, fatores como custo de moradia, número de dependentes, endividamento e
localização influenciam fortemente o padrão de vida.
Políticas públicas e desafios sociais
A
desigualdade de renda impacta diretamente áreas como mobilidade, moradia, saúde
e educação. Especialistas alertam que, sem políticas públicas efetivas de
geração de emprego e valorização salarial, a distância entre as faixas de
renda tende a aumentar. A carência de programas locais que incentivem novos
empreendimentos também é apontada como um entrave para a economia regional.
Para o
economista Marco Antônio, “o desafio de Uberaba é estrutural: há poucos
empregos de alta renda e uma base forte de trabalhadores com baixa remuneração.
É preciso um planejamento integrado que envolva setor público, privado e
instituições de ensino”.
Informação de serviço
Para acompanhar indicadores oficiais de emprego, renda e desenvolvimento econômico, os cidadãos podem acessar a plataforma do IBGE ou consultar relatórios econômicos disponibilizados pela prefeitura municipal. Dados atualizados auxiliam no planejamento familiar e empresarial, além de subsidiar debates públicos mais consistentes.
📊 Destaque
“O desafio
de Uberaba é estrutural: há poucos empregos de alta renda e uma base forte de
trabalhadores com baixa remuneração”, afirma o economista Marco Nogueira.
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