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DMHC News | General Mário Fernandes pede autorização ao STF para fazer o Enem enquanto cumpre prisão no Comando Militar do Planalto

Defesa argumenta que o pedido visa à ressocialização e ao progresso educacional; decisão caberá ao ministro Alexandre de Moraes, relator do caso no Supremo Tribunal Federal.

 

Por REDAÇÃO do Jornal DM News | Siga nas Redes Sociais





O general Mário Fernandes solicitou na sexta-feira (31) autorização judicial para deixar a prisão e participar do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), que ocorrerá nos dias 9 e 16 de novembro de 2025, na Universidade de Brasília (UnB). A decisão sobre o pedido está nas mãos do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), relator do processo que envolve o militar.



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Custodiado no Comando Militar do Planalto, em Brasília (DF), Fernandes é acusado de ser o mentor do “Plano Punhal Verde e Amarelo”, que previa atentados contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o vice Geraldo Alckmin e o próprio ministro Alexandre de Moraes. Apesar da gravidade das acusações, a defesa afirma que o pedido tem caráter educacional e ressocializador, buscando “a progressão educacional e profissional, bem como a futura remição de sua eventual pena”.


Segundo os advogados, a inscrição no Enem já foi efetivada, e a solicitação inclui duas possibilidades: a realização da prova dentro do presídio, via Enem PPL (Pessoas Privadas de Liberdade), ou a saída temporária com escolta militar para comparecer à UnB. “O estudo, mesmo que autodidata, é fator de ressocialização e deve ser prestigiado”, destaca o documento protocolado no STF.


Fernandes, que possui carreira consolidada no Exército Brasileiro, atingiu o posto máximo de general de Exército após mais de três décadas de serviço. O percurso até essa patente envolve formação na Escola Preparatória de Cadetes (EsPCEx), graduação na Academia Militar das Agulhas Negras (AMAN) e sucessivas promoções baseadas em mérito e desempenho.



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Apesar de a defesa mencionar apenas o ensino médio completo, consta que o militar possui três mestrados e um doutorado em ciências militares, com foco em estratégia e arte da guerra — todos cursados durante sua trajetória no Exército. O motivo específico para a inscrição no Enem não foi detalhado, mas há hipóteses educacionais plausíveis, como busca por nova graduação, atualização intelectual ou desafio pessoal.


Especialistas em educação e direito penal afirmam que o pedido encontra amparo em princípios constitucionais. De acordo com o artigo 205 da Constituição Federal, a educação é direito de todos e dever do Estado, devendo ser garantida mesmo em contextos de privação de liberdade. Programas como o Enem PPL e o EJA (Educação de Jovens e Adultos) são considerados ferramentas de ressocialização e reintegração social no sistema prisional.



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A decisão de Alexandre de Moraes será determinante para definir se o general poderá participar do exame e sob quais condições. Caso autorizado, o episódio poderá abrir precedente para altos oficiais das Forças Armadas em situação similar requererem o mesmo direito. Mais do que um ato jurídico, o pedido levanta debates sobre educação, dignidade humana e a função ressocializadora da pena no Brasil contemporâneo.



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