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DMHC News | LIRAa 2025 expõe alerta silencioso em Uberaba: casos caem, risco sobe e maioria impede vistoria

Índice de 3,5% coloca o município em estado de atenção, mas o maior obstáculo está dentro das casas: 62% das residências não autorizam a entrada dos agentes.

 

Por REDAÇÃO do Jornal DM News | Siga nas Redes Sociais





O novo levantamento do LIRAa 2025 em Uberaba registrou 3,5% de infestação do Aedes aegypti, divulgado em novembro, após vistoria de 8.571 imóveis. Embora o número pareça estável, as autoridades apontam risco elevado porque a maior parte dos focos continua dentro das residências — e 62% dos imóveis não permitem a entrada dos agentes de combate às endemias.



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Queda dos índices não significa queda no risco

Uberaba apresentou oscilações ao longo do ano: 8,1% (janeiro), 3% (maio), 1,2% (agosto) e 3,5% (novembro).
Especialistas alertam que índices menores geram sensação falsa de segurança, levando a população a relaxar nos cuidados. O mosquito, porém, continua encontrando ambiente favorável em recipientes simples e cotidianos.


Focos concentrados dentro das casas

Os agentes encontraram a maioria dos criadouros em locais comuns dentro das residências:

  • vasos e pratinhos de plantas;
  • bebedouros de animais;
  • caixas de passagem;
  • calhas obstruídas;
  • pequenos depósitos;
  • lixo acumulado.

Esses ambientes favorecem a proliferação do Aedes mesmo em períodos de estiagem. Segundo a Vigilância em Saúde, cerca de 70% dos focos do mosquito no município se concentram em espaços privados.


O maior entrave: acesso negado aos agentes

O dado mais sensível do levantamento mostra que 62% das residências não foram vistoriadas por:

  • recusa direta dos moradores;
  • ausência prolongada;
  • portões trancados;
  • desinteresse em permitir o trabalho.

Sem acesso, o LIRAa perde precisão e o combate à dengue se torna limitado. A Secretaria Municipal de Saúde afirma que equipes, campanhas e fiscalizações foram ampliadas, mas reforça que nenhuma ação supera a responsabilidade individual dos moradores.


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Estado de alerta exige ação imediata

O índice de 3,5% coloca Uberaba em estado de alerta, faixa em que o risco de surto é real, especialmente com a chegada do período chuvoso. A Vigilância Epidemiológica reforça que o município depende de acesso irrestrito às casas para evitar epidemias, que podem surgir de forma abrupta.


Problema sanitário ou comportamental?

A pergunta levantada por técnicos e especialistas resume o cenário local:
Se a maioria dos focos está dentro das residências e a maior parte das casas impede a vistoria, o desafio é de saúde pública — ou de comportamento público?


A resposta determinará o resultado do próximo ciclo do LIRAa e a capacidade da cidade de evitar novos surtos de dengue.


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Uberaba tem equipes capacitadas, estrutura ampliada e diagnósticos periódicos. Mas nenhum desses elementos substitui a ação cotidiana do morador. Sem limpeza rotineira, sem acesso às residências e sem corresponsabilidade, o LIRAa deixa de ser instrumento preventivo e se torna apenas um gráfico subutilizado. A prevenção depende menos do índice e mais da atitude.


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