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DMHC News | Renata: a artista que transformou a dor em cor e construiu sua trajetória entre o Brasil e Portuga

De infância criativa a reconhecida arquiteta e pintora, a trajetória da artista revela talento, superação e amor pela arte como essência da existência

 

Por REDAÇÃO do Jornal DM News | Siga nas Redes Sociais





Autodidata desde a infância, Renata sempre viu o mundo em tons próprios — inclusive quando pintou uma maçã azul na escola primária e surpreendeu professores e colegas. Hoje, consagrada como artista plástica e arquiteta, ela é símbolo de resiliência e inspiração, com uma trajetória marcada pela superação emocional, vocação precoce e paixão pelas cores.



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Desde cedo, Renata se destacava por uma sensibilidade fora do comum. Ainda criança, seu olhar artístico e domínio intuitivo da luz e das cores chamavam atenção. Paralelamente, o ballet e o piano ampliaram sua percepção estética e sensorial, formando as bases de uma artista completa.


Aos 17 anos, iniciou cursos de desenho e pintura, período que coincidiu com sua formação em Arquitetura em Uberaba (MG) — um ponto de virada decisivo em sua vida criativa. Como sua cidade natal não oferecia formação em artes plásticas, ela escolheu trilhar esse caminho por conta própria, orientada por uma vocação natural.


Posteriormente, concluiu pós-graduação em Artes pela UNIFRAN e obteve equivalência de licenciatura pela Universidade Técnica de Lisboa (UTL), uma das mais prestigiadas da Europa. Determinada e disciplinada, financiou seus estudos por meio de reformas residenciais, vendas de quadros e aulas de piano, unindo talento artístico e espírito empreendedor.


Em Portugal, onde viveu sozinha aos 23 anos, Renata consolidou seu estilo. Morando em Cascais, pintava em seu apartamento e vendia suas obras para vizinhos e colecionadores locais. Também trabalhou em um escritório de arquitetura em Lisboa, cujo proprietário mantinha uma galeria de arte — experiência que fortaleceu sua inserção no meio artístico europeu.



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De volta ao Brasil, escolheu Brasília como nova morada. Lá, realizou diversas exposições individuais e coletivas, atuou no Ministério Público e percorreu o país em projetos arquitetônicos, agregando uma dimensão social e humana à sua arte.


A morte trágica do pai, aos seus 32 anos, a trouxe de volta à cidade natal, onde assumiu responsabilidades familiares, mas também encontrou na pintura uma forma de cura emocional. Seu atelier, como ela define, “é o meu lugar sagrado, onde reencontro a felicidade e a mim mesma”.


Em 2021, um acidente com uma mesa de vidro marcou outro momento transformador. Ao machucar a mão direita, temeu não poder mais pintar. “Naquele instante, pensei: se eu não pudesse pintar, quem seria eu?”, relembra. Foi esse episódio que consolidou sua compreensão de que a arte é sua identidade e sentido de vida.


Além das artes visuais, Renata se formou em coach integral sistêmico, ferramenta que lhe permitiu equilibrar emoções e reconstruir sua energia após perdas profundas — como a do primeiro amor, aos 17 anos. “Descobri que o que controla a vida não são os fatos, mas as emoções”, afirma.



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Hoje, Renata Prata vive a plenitude de uma artista que se reconstruiu pela arte. Sua história é uma ode à força feminina, à autenticidade e à transcendência emocional através da criação. Em suas telas, o mundo ganha novas cores — as mesmas que, um dia, fizeram uma menina pintar uma maçã azul e revelar que a imaginação é a forma mais pura da verdade.



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