Como dois polos distintos moldam economias, atraem pessoas e movimentam regiões inteiras
Por REDAÇÃO do Jornal DM News |
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Franca e
Uberaba consolidaram-se como cidades estratégicas no desenvolvimento do
interior brasileiro. Embora separadas por cerca de 170 quilômetros e
pertencentes a estados diferentes, ambas exercem função de “âncora regional”,
recebendo fluxos de estudantes, pacientes, trabalhadores e investimentos. Seus
perfis econômicos distintos mostram como o interior do país vem ampliando sua
autonomia, reduzindo dependências históricas das capitais.
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Franca, no
nordeste paulista, é reconhecida nacionalmente como capital do calçado e possui
uma estrutura urbana adensada, marcada por forte parque industrial, comércio
atacadista robusto e setor de serviços consolidado. Os dados mais recentes
indicam uma população de 352.536 habitantes em 2022, com estimativa de alcançar
365.494 moradores em 2025. Sua densidade demográfica — mais de 580 habitantes
por km² — evidencia uma cidade compacta, dinâmica e com intensa atividade
econômica.
Uberaba,
por outro lado, representa um dos pilares tradicionais do Triângulo Mineiro.
Com vocação histórica para a pecuária, o agronegócio e grandes eventos
agropecuários, o município também se destaca como polo universitário e de
saúde. Contabilizou 337.836 habitantes no censo de 2022, com projeção de chegar
a 356.781 pessoas em 2025. Sua densidade demográfica, de pouco mais de 74
habitantes por km², revela outra característica: território amplo, comunidade
bem distribuída e planejamento urbano menos comprimido que o de Franca.
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Apesar das
diferenças, ambas compartilham papéis similares dentro de suas macrorregiões.
São polos que oferecem empregos, serviços especializados, ensino superior,
redes de saúde estruturadas e potencial de atração de novos negócios. Para
muitos moradores de cidades vizinhas, Franca e Uberaba funcionam como centros
de referência — seja para estudar, buscar atendimento, consumir, investir ou
participar de eventos.
Especialistas
em dinâmica regional costumam destacar que cidades como essas são fundamentais
para fortalecer o interior brasileiro, distribuindo oportunidades e ampliando o
alcance de políticas públicas. O avanço de setores como tecnologia, educação,
agronegócio e serviços de alta complexidade tende a intensificar seu
protagonismo nos próximos anos.
À medida
que o país se interioriza, Franca e Uberaba mostram que o desenvolvimento
regional passa pela combinação de tradição, inovação e capacidade de atração.
Os próximos anos devem consolidar ainda mais essa posição estratégica, com
estímulo a novos investimentos, qualificação profissional e expansão de cadeias
produtivas regionais.
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A
comparação entre Franca e Uberaba evidencia como diferentes vocações econômicas
podem produzir resultados equivalentes em impacto regional. Ambas são exemplos
de interior forte, diversificado e capaz de conduzir crescimento sustentável
para amplas áreas ao seu redor.
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