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Uberaba, MG — O município de Uberaba, com população estimada em 354.142 habitantes (IBGE, 2024), registrou uma queda significativa no número de nascimentos ao longo da última década. A redução acentuada, constatada por meio de dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e do Portal da Transparência, reflete profundas transformações sociais, econômicas e culturais. Esta reportagem analisa os dados referentes ao período entre 2015 e 2025, destacando tendências demográficas, distribuição geográfica e o perfil dos recém-nascidos.
Metodologia
A pesquisa utilizou dados secundários provenientes de três fontes oficiais:
IBGE: Censos Demográficos e Estimativas Populacionais (2015–2024);
Portal da Transparência: Registros civis de nascimentos (2015–2025);
Prefeitura de Uberaba: Relatórios de saúde pública e demografia urbana.
Evolução dos Nascimentos: Tendência de Queda
A Tabela 1 apresenta os principais indicadores da década:
(*) Dados parciais de 2025.
Entre os principais fatores apontados para o declínio, destacam-se a redução da taxa de fecundidade (1,6 filho por mulher, abaixo da média nacional de 1,7) e o adiamento da maternidade (a idade média das mães foi de 28,5 anos em 2024).
Mapeamento Geográfico: Nascimentos por Bairros
A análise por território evidencia concentração de nascimentos em áreas de maior densidade populacional ou acesso à saúde:
Abadia: 18% dos registros (2020–2024);
Santa Marta: 12%, favorecido pela proximidade de hospitais como o HDT;
Morada do Sol: 9%, com perfil jovem e familiar.
Por outro lado, bairros rurais como Peirópolis registraram queda de mais de 30% desde 2015, refletindo o êxodo urbano e a transição demográfica.
Perfil dos Recém-Nascidos
A distribuição por sexo e raça/cor mantém estabilidade, mas reflete a diversidade da população uberabense:
Sexo: 51% masculino | 49% feminino
Raça/Cor (2024):
Pardos: 58%
Brancos: 35%
Negros: 6%
Indígenas/Amarelos: 1%
Entre os nomes mais registrados em 2024, destacam-se Miguel (51 registros) e Helena (50 registros), refletindo tendências nacionais.
Fatores Determinantes
No Contexto Nacional
O Brasil registrou em 2022 o menor número de nascimentos em 45 anos (2,54 milhões), segundo o IBGE. Entre os principais fatores:
Impactos econômicos e sociais da pandemia de COVID-19;
Maior acesso a métodos contraceptivos;
Alterações nos projetos de vida de jovens casais.
Realidade Local
Uberaba segue essa tendência, com peculiaridades:
Mortalidade infantil: 13,33 óbitos por mil nascidos vivos (2022);
Registros sem nome do pai: 5,9% em 2023 (abaixo da média nacional de 6,54%).
Tais dados indicam desafios na promoção da saúde materno-infantil e da estrutura familiar.
Implicações Sociais e Políticas Públicas
A queda nos nascimentos impacta diretamente o planejamento urbano e social do município. A projeção do IBGE indica que Uberaba poderá entrar em declínio populacional absoluto após 2030, caso a tendência se mantenha.
Medidas em andamento:
Família Acolhedora: único programa local de apoio às famílias, com apenas uma unidade ativa;
Hiperdia: programa de acompanhamento de gestantes e crianças com doenças crônicas, atendendo cerca de 10,29% da população.
É urgente ampliar investimentos em políticas públicas voltadas à valorização da parentalidade, saúde da mulher e educação reprodutiva, sobretudo nas regiões periféricas e rurais.
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Box Informativo
Taxa de fecundidade em Uberaba (2024): 1,6
Média nacional (2024): 1,7
Investimentos federais em saúde infantil: R$ 165,5 milhões (2024)
Nome masculino mais comum (2024): Miguel
Nome feminino mais comum (2024): Helena
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Metodologia
A pesquisa utilizou dados secundários provenientes de três fontes oficiais:
IBGE: Censos Demográficos e Estimativas Populacionais (2015–2024);
Portal da Transparência: Registros civis de nascimentos (2015–2025);
Prefeitura de Uberaba: Relatórios de saúde pública e demografia urbana.
Evolução dos Nascimentos: Tendência de Queda
A Tabela 1 apresenta os principais indicadores da década:
(*) Dados parciais de 2025.
Entre os principais fatores apontados para o declínio, destacam-se a redução da taxa de fecundidade (1,6 filho por mulher, abaixo da média nacional de 1,7) e o adiamento da maternidade (a idade média das mães foi de 28,5 anos em 2024).
Mapeamento Geográfico: Nascimentos por Bairros
A análise por território evidencia concentração de nascimentos em áreas de maior densidade populacional ou acesso à saúde:
Abadia: 18% dos registros (2020–2024);
Santa Marta: 12%, favorecido pela proximidade de hospitais como o HDT;
Morada do Sol: 9%, com perfil jovem e familiar.
Por outro lado, bairros rurais como Peirópolis registraram queda de mais de 30% desde 2015, refletindo o êxodo urbano e a transição demográfica.
Perfil dos Recém-Nascidos
A distribuição por sexo e raça/cor mantém estabilidade, mas reflete a diversidade da população uberabense:
Sexo: 51% masculino | 49% feminino
Raça/Cor (2024):
Pardos: 58%
Brancos: 35%
Negros: 6%
Indígenas/Amarelos: 1%
Entre os nomes mais registrados em 2024, destacam-se Miguel (51 registros) e Helena (50 registros), refletindo tendências nacionais.
Fatores Determinantes
No Contexto Nacional
O Brasil registrou em 2022 o menor número de nascimentos em 45 anos (2,54 milhões), segundo o IBGE. Entre os principais fatores:
Impactos econômicos e sociais da pandemia de COVID-19;
Maior acesso a métodos contraceptivos;
Alterações nos projetos de vida de jovens casais.
Realidade Local
Uberaba segue essa tendência, com peculiaridades:
Mortalidade infantil: 13,33 óbitos por mil nascidos vivos (2022);
Registros sem nome do pai: 5,9% em 2023 (abaixo da média nacional de 6,54%).
Tais dados indicam desafios na promoção da saúde materno-infantil e da estrutura familiar.
Implicações Sociais e Políticas Públicas
A queda nos nascimentos impacta diretamente o planejamento urbano e social do município. A projeção do IBGE indica que Uberaba poderá entrar em declínio populacional absoluto após 2030, caso a tendência se mantenha.
Medidas em andamento:
Família Acolhedora: único programa local de apoio às famílias, com apenas uma unidade ativa;
Hiperdia: programa de acompanhamento de gestantes e crianças com doenças crônicas, atendendo cerca de 10,29% da população.
É urgente ampliar investimentos em políticas públicas voltadas à valorização da parentalidade, saúde da mulher e educação reprodutiva, sobretudo nas regiões periféricas e rurais.
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Box Informativo
Taxa de fecundidade em Uberaba (2024): 1,6
Média nacional (2024): 1,7
Investimentos federais em saúde infantil: R$ 165,5 milhões (2024)
Nome masculino mais comum (2024): Miguel
Nome feminino mais comum (2024): Helena
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