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DMHC News | Eduardo Bolsonaro é alvo de processo na Polícia Federal por articulação de sanções contra o Brasil

 

Por REDAÇÃO do Jornal DM News | Siga nas Redes Sociais


Corregedoria investiga suspeita de desvio funcional, improbidade administrativa e uso indevido do cargo público





A Corregedoria da Polícia Federal instaurou um processo administrativo disciplinar contra o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), que também é servidor de carreira da corporação. O procedimento apura a denúncia de que o parlamentar teria atuado junto ao governo dos Estados Unidos para articular sanções econômicas contra o Brasil e autoridades do Supremo Tribunal Federal (STF).






A investigação foi aberta após representação apresentada pelo deputado Guilherme Boulos (Psol-SP). O processo, que tramita sob sigilo, pode resultar em punições que vão de advertência até a demissão do cargo ou a cassação de aposentadoria. A apuração foi revelada pelo G1 e reforça o cerco jurídico e político em torno da família Bolsonaro.

Segundo a denúncia, Eduardo teria se mudado para os EUA com o objetivo de pressionar pela adoção de medidas punitivas contra o ministro Alexandre de Moraes e outros integrantes do Judiciário. As acusações incluem desvio funcional, improbidade administrativa e uso indevido da função pública em benefício de interesses pessoais e políticos.





O caso se soma ao inquérito concluído em agosto, no qual a PF indiciou Jair Bolsonaro e Eduardo por tentativa de coação no julgamento da trama golpista de 2022. O relatório aponta que o grupo tentou fragilizar instituições democráticas, direcionando ataques ao STF e ao Congresso Nacional, com ameaças de retaliações e pressões internacionais.

Entre as condutas descritas estão tentativas de influenciar votações sobre a anistia dos condenados do 8 de Janeiro e articulações para a destituição de ministros do Supremo. O documento cita ainda a participação de aliados como o blogueiro Paulo Figueiredo e o pastor Silas Malafaia. O material já foi encaminhado à Procuradoria-Geral da República, que avaliará se há base para denúncia formal ao STF.





O episódio não é apenas mais um capítulo da crise envolvendo a família Bolsonaro, mas expõe os riscos de se instrumentalizar cargos públicos em articulações que ferem a soberania nacional. Para especialistas, a atuação da Corregedoria da PF é um passo decisivo na defesa das instituições democráticas e no combate ao uso político da máquina estatal.


 

 


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