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País registra crescimento recorde de
visitantes estrangeiros e consolida setor como motor da economia nacional
O
turismo internacional alcançou números históricos no Brasil em 2025. De janeiro
a julho, visitantes estrangeiros injetaram US$ 4,9 bilhões na economia, segundo
o Banco Central. O valor representa um aumento de 13% em comparação com o mesmo
período de 2024 e reforça a importância estratégica do setor para a geração de
emprego e renda.
Somente em
julho, o país arrecadou US$ 696,4 milhões, crescimento de 13,3% sobre o mesmo
mês do ano passado. Para o presidente da Embratur, Marcelo Freixo, os
resultados indicam uma consolidação: “Estamos diante de um motor da economia
brasileira. Esse volume de receitas significa mais empregos, mais renda e
desenvolvimento para pequenos e médios empreendedores em todas as regiões”.
A avaliação
é corroborada pelo ministro do Turismo, Celso Sabino, que também preside o
Conselho Executivo da ONU Turismo. Ele aponta a retomada global das viagens, a
ampliação da conectividade aérea e as campanhas de promoção internacional como
fatores decisivos. “Cada dólar gasto por um visitante estrangeiro significa
desenvolvimento regional. Estamos confiantes em alcançar a marca de 10 milhões
de turistas estrangeiros neste ano”, afirmou.
Os números
de receita caminham em paralelo ao fluxo de chegadas. Até julho, o Brasil
recebeu quase 6 milhões de turistas estrangeiros, um aumento de 47,5% em
relação a 2024. O volume representa 86% da meta prevista no Plano Nacional de
Turismo 2024-2027, que projeta 6,9 milhões de visitantes neste ano.
Esse
desempenho reforça o papel do turismo como vetor econômico estratégico. Além de
incrementar a balança de serviços, o setor impulsiona segmentos como hotelaria,
gastronomia, transporte e comércio local.
Os recordes
confirmam o potencial do Brasil como destino competitivo, mas também expõem
desafios estruturais. A conectividade aérea ainda é concentrada em grandes
centros, limitando o acesso a regiões com forte potencial turístico. Além
disso, a falta de investimentos em infraestrutura, segurança e qualificação
profissional pode comprometer a experiência do visitante e reduzir a
fidelização.
Se por um
lado os dados revelam uma “colheita” de esforços recentes em promoção
internacional, por outro exigem planejamento de longo prazo. Consolidar o
turismo como motor permanente da economia depende de políticas que aliem crescimento
sustentável, diversificação de destinos e inclusão regional.





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